Texto escrito por Marcelo Castro Zufi, aluno do 9º ano da escola Época-Positivo, de Serrana.
Após minha mãe dizer-me aquilo sai correndo sem dar
explicação a ninguém. Como não tenho carro tive que chamar um taxi que chegaria
em 5 minutos que na verdade foram os cinco minutos mais longos de minha vida, devido
a minha ansiedade em ver meu pai.
Enfim o taxi chegou, peço para o motorista ir direto a casa
de meu tio, então o taxista barbudo pergunta:
– Por que a pressa?
Eu achei ele meio enxerido com aquela pergunta, mas para não
ser deseducado eu lhe respondi verdadeiramente:
– Meu pai saiu do coma !
após chegar no meu destino eu lhe paguei o dinheiro da
corrida com o restante do meu salário, para minha sorte dei de cara com o tio
Leonardo e eu logo disse a ele sobre o ocorrido e ele hesitou, logo ele entrou
no carro e me chamou, então tia Rute chega e pergunta desesperadamente:
– O que houve?
E eu lhe respondo:
Logo meu tio e eu já estávamos na anhanguera sentido São Paulo,
o duro era esperar quatro horas para ver
meu pai. Como estava muito cansado acabei dormindo e quando acordei, para minha
sorte já estávamos na capital. Quando chegamos no hospital não precisei nem
perguntar onde estava meu pai pois sabia de cor todos os corredores e quartos
daquele hospital. Quando cheguei no quarto dele logo veio minha mãe me
abraçando e chorando muito, mas é claro, de felicidade.
Então vi meu pai com os olhos abertos e todos os momentos da
minha vida passaram-se pelo meus olhos. Para minha alegria ele conseguiu tecer
algumas palavras que foram essas:
– Terminou seu avião?
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