Não!
Não vou
morrer antes que o outono venha.
Não sem
antes sorver as frutas de madurosas pencas
colecionar
poentes de cores várias
impossível
escolha em inigualáveis paletas.
Não!
Não vou
morrer sem descansar o espírito.
Sem dizer um
verso que permaneça vivo
como uma
carícia
Não!
Não vou
morrer sem dizer do amor
que não pode
ser dito
da dor que
não deve ser vista
das lágrimas
de travesseiro
dos segredos
que guarda o espelho.
Não!
Não vou
morrer antes do tempo.
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