As palavras úmidas
regurgitam
lúbricas,
cálidas,
urgentes.
Reclamando ouvidos,
revelando segredos,
serpenteiam em formas
túrgidas,
loucas,
lascivas.
Esgotam-se em salivas.
E, por fim,
fatigadas,
roucas,
passivas,
vêm repousar
no suor,
no sêmen,
no sono
e
no silêncio.
in
Ensaios da Tarde, 2012.
Menção
Honrosa no Concurso Nacional de Poesias
Helena Kolody, Paraná (2010).
Mara Senna, com seu talento literário, com sua sensibilidade impressionante, consegue tocar delicadamente na nossa alma.
ResponderExcluirSou leitora de seus poemas e a parabenizo.
Concordo plenamente com você, Alciony.
ResponderExcluirObrigada, querida Alciony e querido Menalton.
ResponderExcluir