Vão (Claudio Eugenio Luz)
Sente saudades da mãe, não muita do pai. Acha que não vale a
pena chorar e assim como veio irá partir. Tem certas coisas que são difíceis de
segurar. As paredes estão caindo e olha só: a porta está aberta. Mas
certamente, depois de tanto tempo assim, esqueceram de trancar. E por não se
lembrar de afagos ou outras alegrias, se quiser, pode agora entrar, beber,
berrar e brigar. A casa está vazia e não há ninguém para acolher nem para dizer
adeus.
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